quarta-feira, 25 de maio de 2011

14º Encontro Nacional de Biomedicina

Olá pessoal!!
Sou a Luana Cossentini do 3º ano de Biomedicina da Uningá.


Estou aqui para informar que nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2011, acontecerá o 14º Encontro Nacional de Biomedicina, em Botucatu, realizado pela UNESP - Botucatu.


Pessoal da Uningá que quiser ir para esse evento me procure pela faculdade, pois sou a representante da instituição para esse evento.


Vamos lá galera!


Mais informações:


http://www.enbm.com.br/2011/index.php


luana.biomed@hotmail.com

terça-feira, 3 de maio de 2011

Distrofia Muscular de Duchenne (DMD)

A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética de herança recessiva, ligada ao cromossomo X, que  pode ser também caracterizada como sendo uma distrofinopatia. O gene da DMD está localizado no braço curto do cromossomo X, numa região denominada Xp21. Como na mulher existem dois cromossomos X, se um deles tiver o gene defeituoso, o outro cromossomo X garantirá o bom funcionamento dos músculos. Assim sendo, a mulher pode ser portadora do gene da Distrofia Muscular de Duchenne, mas ela não tem a doença. Portanto a Distrofia Muscular de Duchenne afeta apenas o sexo masculino porque nele só há um cromossomo X.
A Distrofia Muscular de Duchenne afeta o músculo estriado esquelético e cardíaco, fazendo-se então necessário entender a composição normal do mesmo, para observar o que ocorre com a musculatura distrófica.
O músculo esquelético normal é formado por células compostas por membrana plasmática (sarcolema), núcleo e citoplasma (citoesqueleto celular), que dá funcionabilidade ideal à célula. A distrofina compõe o citoesqueleto tendo peso molecular de 400kda (kilodaltons), e possuindo 3.685 aminoácidos, que mantêm os filamentos de actina e miosina, participantes do processo de contração-relaxamento, o qual estão presas ao sarcolema por um complexo transmembrana de proteínas e glicoproteínas. Em um músculo distrófico, tal proteína não está presente ou está defeituosa, não permitindo a estruturação do citoesqueleto, fazendo com que o complexo actina-miosina seja desfeituoso, levando à fragilidade muscular, incapacidade de recuperação e pseudo-hipertrofia de grupos musculares.
As crianças que possuem Distrofia Muscular de Duchenne apresentam sinais característicos para se levantarem, denominado Sinal de Gowers (levantamento miotático), em que realizam um rolamento para ficarem de joelhos, e com os antebraços estendidos apoiam-se no chão, com o intuito de levantar as nádegas e os joelhos para poderem se erguer.
O tratamento é multidisciplinar e abrange a área genética (aconselhamento genético e/ou terapia gênica), terapia ocupacional, fisioterapia, nutrição, bem como terapia medicamentosa, sendo de extrema importância o acompanhamento de um psicólogo, que trabalhe com a família evitando complicações emocionais que venham a interferir-nos outros tratamentos.
Local onde esta localizada a Distrofna.
Referência:
FABRIS, S. E., Distrofia Muscular de Duchenne: Aspectos Clínicos Relevantes à Fisioterapia. Disponível em http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/neuro/duchenne.htm. Acesso em 14 jun 2010.
SILVA, J. D. M.; COSTAS, K. S.; CRUZ, M. C., Distrofia Muscular de Duchenne: Um enfoque Cinesioterapêutico, vol. 4, nº. 1, Belém: Lato & Sensu, 2003, p. 3-5. 

FRANCO, C. R.; Caracterização do diagnostico e detecção de portadoras de delção no gene da Distrofia Muscular de Duchenne/ Becker no Rio Grande do Sul por PC quantitativo em tempo real, Porto Alegre: UFRGS,2007

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sábado é o 'dia D' de vacinação contra a gripe


Campanha Nacional, que até o ano passado era direcionada a idosos e aos povos indígenas, foi ampliada, a partir de 2011, para gestantes, crianças de 6 meses a menores de 2 anos (1 ano 11 meses e 29 dias) e trabalhadores de saúde.

   O Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde promovem, neste sábado, 30 de abril, o Dia de Mobilização Nacional de Vacinação contra a Gripe. Todos os 65 mil postos de vacinação do país deverão estar abertos, em horários a serem informados pelos estados e municípios. O objetivo é reforçar a importância da vacinação para os públicos-alvo, que este ano foi ampliado.
   Pela primeira vez desde 1999, a campanha passou a incluir crianças de seis meses a menores de dois anos (1 ano 11 meses e 29 dias), gestantes em qualquer período da gravidez e trabalhadores dos serviços de saúde que atuam no atendimento de pacientes e na investigação de casos de infecções respiratórias. Além desses três grupos, serão vacinados os idosos (pessoas com 60 anos e mais) e os povos indígenas. A vacinação prossegue até o dia 13 de maio.
  A ampliação da população a ser vacinada foi definida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias que têm como principal agente os vírus da influenza. Essas doenças acometem, em sua grande maioria, idosos e crianças com menos de dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis.
   A inclusão dos novos grupos teve, ainda, aprovação do Comitê Técnico Assessor em Imunizações do Ministério – que reúne especialistas, representando sociedades científicas, entidades de classe, meio acadêmico, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Médicos confundem malária com outras doenças

Nas regiões do Brasil onde a malária não é endêmica e tem transmissão esporádica é mais difícil obter um diagnóstico precoce da doença a fim de evitar mortes. Nesses locais, os sintomas da fase inicial - mal-estar, náuseas, tonturas, cansaço, mialgia, febre contínua e sudorese - podem levar o médico a tratar o paciente como uma síndrome febril aguda e atrasar o diagnóstico de malária.
A malária é a endemia parasitária com maior prevalência no mundo. Ela afeta cerca de 250 milhões de pessoas em mais de 109 países, especialmente na África, Ásia e América Central. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a doença é endêmica na Amazônia e tem transmissão esporádica em outras regiões porque os vetores estão presentes em mais de 80% do país.


Sociedade Brasileira de Patologia Clínica. Disponível em <http://www.sbpc.org.br/comunicacao/noticia.geral.php?id=458>. Acesso em 26 abr. 2011.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Diabetes Mellitus Tipo 1

O diabetes é uma condição crônica de saúde caracterizada basicamente pelo excesso de glicose no sangue
e produção deficiente de insulina pelo pâncreas. Seu aparecimento está associado à diminuição ou alteração de um hormônio protéico (insulina) produzido pelo pâncreas, órgão responsável pela manutenção dos níveis normais de glicose no sangue (Bicudo, 1997). Os sintomas que levam ao diagnóstico dessa doença são: fadiga, cansaço, sede e fome intensas, micção freqüente e perda de peso, apesar da excessiva fome. O Diabetes mellitus Tipo 1 (classificado anteriormente por IDDM - Diabetes mellitus insulino-dependente) desenvolvese, com maior freqüência, entre crianças e adolescentes. É conhecido como insulino-dependente, pois, devido à produção ineficiente de  hormônio,  torna-se necessária a injeção de insulina. Sem esta, pode ocorrer o fenômeno da cetoacidose, que causa um aumento de gordura no sangue e o conseqüente mau funcionamento dos rins. Caso não seja tratada, a cetoacidose pode conduzir ao coma e, em questão de dias ou semanas, pode levar à morte (Bicudo, 1997; Sarafino, 1994; Thompson & Gustafson, 1996).  O diagnóstico do Diabetes mellitus insulino-dependente geralmente ocorre em crianças entre as idades de 5 a 6 anos e entre 11 e 13 anos (Thompson & Gustafson, 1996).

Segundo estimativas, 2 a 3 % das crianças com Diabetes mellitus  Tipo 1 morrem nos primeiros 10 anos depois do diagnóstico, e 12 a 13% morrem 20 anos depois do diagnóstico devido a complicações, como o excesso de episódios de hipo ou hiperglicemia (Johnson, 1995).



SANTOS, J. R., ENUM. S. R. F., Adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1: Seu Cotidiano e Enfrentamento da Doença, Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003, 16(2), pp. 411-425.